Verso clásico Verso libre Prosa poética Relato
Perfil Mis poemas Mis comentarios Mis favoritos
Cerrar sesión

encontrados: 15, tiempo total: 0.003 segundos rss2

Idioma Universal

Te Amo en diferentes idiomas,,,
Francés: Je t'aime
Alemán: Ich lieb dich
Italiano: Ti amo
Español: Te amo
Portugués: Eu te amo
Chino: Wo ai ni
Polaco: cię kocham
Japonés: Kimi wo aishiteru

Jesus Christ !!! En qué idioma te lo digo ?
Prefiero decírtelo con mi mirada.
Escribírtelo con mis dedos,
sobre tu piel satín .... Oh God!!!
Este idioma es universal,,, no tiene fin...

Letizia Salceda,,,
leer más   
14
12comentarios 108 lecturas versolibre karma: 107

Mi deseo

Hoy mi deseo lleva tu nombre
pintado en mi cuello,
colgando en la espalda,
del pelo que en tu cama se enredó…

De mi piel y mis lunares
quisiste apoderarte,
intentaste contarles
pero el deseo en tus dedos,
curiosos nos ganó…

Y tu nombre en mi cuerpo,
y en mi boca tus besos,
y en mis manos secretos,
de cada caricia que te amó…

Y en mis labios
el calor de tu boca,
que con besos obscenos
tu lengua probó…

Y mi deseo lleva tu nombre
y brota en mi piel
en cada poro,
que brilla llamándote
en el idioma de la desnudez…

(Lola)
13
2comentarios 323 lecturas versolibre karma: 112

El mismo idioma

Te miro a los ojos
y me pierdo en tus pupilas
en su infinita profundidad
se habla amor con los ojos del alma
se abraza tiernamente con el corazón

No se necesita lenguaje alguno
se habla el mismo idioma
cuando se hace amor.

MMM
Malu Mora
leer más   
30
38comentarios 361 lecturas versolibre karma: 142

O labirinto do caos e da agonia da razão. (Ensayo)

O labirinto do caos e da agonia da razão.

Tudo isso existiu e, depois, deixou de existir, sem que seja motivo de vergonha nem de ofensa para ninguém.
Não projectemos as nossas concepções e avaliações modernas sobre os tempos idos, e sobre as pessoas que neles viveram,
porque o anacronismo é o maior pecado que se pode fazer quando se lida com o passado…
as expressões de nossos pensamentos são condicionadas e limitadas pelos vocábulos existentes em nosso idioma.

Só que hoje parece que entrámos num mundo surrealista, onde os responsáveis fazem as declarações mais inacreditáveis,
com ligeireza e insensatez que tocam as raias da loucura.
Quando acontecer, já a mortandade e o terror deixaram de ser notícia, e o mundo, dessensibilizado, terá adquirido outros hábitos para poder viver com o problema que, como doença, se fez crónico.

Desse modo, surge uma nova concepção de sujeito, resultando em identidades contraditórias, inacabadas e fragmentadas.
Torna-se perigoso quando não se é entendido no assunto. Ainda assim, há quem não esteja completamente convencido.
Quando desperta, não se recorda de nada do que aconteceu durante seu sono.
Mas é fácil contestar esse tipo de afirmação, uma vez que apenas o convívio não é capaz de formar seres conscientes de seus atos, nem capacita-os para desenvolver o pensamento crítico que os levaria a agirem de acordo com uma compreensão mais profunda sobre a vida… com a formação do homem como um ser completo, não apenas detentor de conhecimento,
uma vez que o homem não é apenas um ser racional, mas um ser que sente, que tem vontades,
e principalmente capaz de transcender a si mesmo.

São essas e outras coisas datadas que lhe dão a profundidade da memória e uma identidade no decurso do tempo.
Cada ser humano escreve a história de sua vida nas páginas mentais, isto é, nas células do cérebro.
Quando dizeis que vos lembrais de alguma coisa, o que quereis significar é que estais voltando a uma página anterior
de vossa própria história, que vós mesmos escrevestes.

Da mesma forma, se o mundo e tudo que existe é necessário, não há lugar para uma vontade livre,
uma vontade não condicionada.
Qualquer vontade é determinada por fatores conhecidos ou desconhecidos, que por sua vez, são determinados por outros fatores, até que em determinado ponto da seqüência a vontade (ou a mente) não tenha mais controle sobre estes fatores.
Desta forma, a vontade é determinada em última instância por fatores que desconhecemos e sobre os quais não temos controle.

Os homens, sujeitos às paixões e iras, são inimigos uns dos outros por sua própria natureza. Para lá das nossas emoções e da nossa parcialidade, gostemos ou não do que essas coisas representam, não podemos esquecer que elas fazem parte da nossa história. Portanto, devemos deixar a arrogância de lado e nos contentarmos com o fato de que não somos tão especiais e racionais quanto pensávamos.
Somos apenas primatas bípedes em um planeta que já existia antes de nós, e que, provavelmente, continuará existindo quando nos extinguirmos como espécie… mundo é sempre uma intermediação entre o que existe e nossa percepção;
não existindo uma realidade absoluta. Portanto, a prática de nomear, cuja talagarça é a gramática, não passa da criação de um sistema de categorias para formar os conceitos pelos quais o homem toma os nomes que coloca nas coisas como entes em si mesmos.

Embora a palavra inventada consista apenas numa metáfora, ela se converte num conceito universal e geral de uma experiência singular, e absolutamente particular que o intelecto sentiu numa lida ocasional com o real.
O mundo verdadeiro não serve mais para nada, pois se atingiu o que se buscava determinar ao longo dos séculos de processo metafísico. Temos aí a requisição que promove o surgimento de um discurso acerca da causalidade.
Em meio ao vir-a-ser do fenômeno nos sentimos tocados pela requisição do fundamento de sua determinação ontológica.

Educar para a vida e para a formação completa de um indivíduo é algo impensável nos dias atuais…
ela está assentada na ficção do sujeito que tiraniza a existência por forçar o real a se ajustar às suas idealizações racionais.
A grande maioria dos educadores estão aprisionados em seus hábitos pedagógicos, talvez por comodismo, ou mesmo por estarem tão enraizados em suas ações que se tornaram incapazes de perceberem que para educar um aluno, é preciso estar constantemente educando a si mesmo.

Essa educação de si mesmo compreende a sua formação integral, não bastando apenas o conhecimento intelectual das coisas, mas a compreensão do seu ser enquanto sujeito social e espiritual.
Este algo criado são as interpretações metafísicas, científicas e morais do mundo, da existência e das circunstâncias nas quais um determinado tipo de vida está necessariamente lançado.

Se por um lado amarga-se a falta de segurança e dos pontos de referência, por outro, aumentam os espaços limpos para novas construções. Esta é uma nova maneira de pensar a vivência, como uma conduta criadora. O caminho não existe. Por conseguinte, faz-se necessário construí-lo, e isso é responsabilidade de cada um. A criação é uma atividade a partir da qual se produz constantemente a vida que, por sua vez, está em devir.


Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez.
(Tanto del texto como de la imagen)


Lea más: www.latino-poemas.net/modules/publisher/article.php?storyid=23295 © Latino-Poemas
leer más   
14
6comentarios 161 lecturas relato karma: 104

Reino descalza

Tan sólo te comenté los deseos de mis piernas inquietas
de sus ganas de mundo, de empezar a dejar huellas
te dije casi seria, mientras unas medias red
se cruzaban en tu mirada con algunas ideas…

Y fueron tuyas las ganas
y las medias en el piso más enredadas
la piel erizada y los tobillos en tu cintura cruzados
abrazándonos entre vaivenes, besos y miradas…

Fue tu mano, luego de amarnos
que me sujetó, cuando quise dar el primer paso
no sé si por amor o por miedo, no sé pero me miraste
y mis ojos dijeron: Me quedo, con vos…

Quizás nadie me mostró sin palabras
la necesidad de callar cuando se ama
de no hacer promesas con la boca
que el destino no deje cumplir…

Ahora reino descalzada y sin medias palabras
escribo poemas de puño y letra, con mi lengua en tu boca
y no reímos cuando equivocamos los idiomas…

Y no hay tinta sangre que alcance
para quien quiera escribir nuestra historia
porque no saben detalles,
de nuestras batallas y glorias…

Hoy reino en tu trono
sin capa ni corona
no hacemos ostentaciones
ni conquistamos en el mundo
de las redes otros corazones…

Tú me vistes con perlas de mares lejanos
yo te regalo los pasos por los mundo que no he dado
y me quedo a tu lado, donde nada es perfecto
pero es íntimo, sagrado, sólo nuestro…



soundcloud.com/lola-bracco/tan-solo-te-conte (Lola)

.
21
11comentarios 293 lecturas versolibre karma: 107

Nuestro idioma

Y de tantas preguntas, ninguna tuvo la
respuesta necesaria, como la de
unirnos cuerpo a cuerpo, con
signos de exclamación de
besos donde empieza
el sexo y termina
hecho arte.

Encontremos siempre la respuesta a ese
amor de colores vivos del que se
trata, que las palabras estén
en órbita y nos guíen en
los cielos más
pálidos.

No hagamos más preguntas y dejemos que
el idioma de nuestra poesía
nos atrape en lazos de
versos largos
y tristeza
corta.
leer más   
11
sin comentarios 119 lecturas versolibre karma: 96

Mujer...

.
Puedes llamarme a tu manera
decirme como quieras
siempre con la dulzura que el amor nos deja
dibujando una sonrisa, luego, antes, durante el amor
aún cuando es sólo mirada, y no nos toca
y si olvidaras acaso mi nombre, no importa
puedes tomarme en tus brazos
y con mi boca entre tus labios
susurrarme en tu idioma: mujer…

soundcloud.com/lola-bracco/mujer (Lola) #DiaInternacionalDeLaMujer

.
10
9comentarios 156 lecturas versolibre karma: 97

Un idioma y cientos de...

Un idioma y cientos de palabras
para expresar un sentimiento
que se recuerda en miradas
que enternecen el pensamiento.

Un idioma y cientos de miradas
a un amor imposible de olvidar
amor que se roba las palabras
que toda una vida pueda expresar.

Un idioma y cientos de sensaciones
que transmiten los sentidos
desde átomos hasta vibraciones,
desde el gusto hasta el oído.

Un idioma y cientos de actividades
que empiezan al despertar
desde la mañana hasta la tarde,
desde la noche hasta madrugar.

Un idioma y cientos de poemas
uno más lindo que otro,
poemas con versos y temas
que nos resumen a nosotros...
6
1comentarios 45 lecturas versoclasico karma: 76

Naranjos

.

Yo quiero esos naranjos
que me llenen de besos con sus frutos,
que dejen mis labios rojos, hinchados
y a mi lengua soñándote como loca,
porque sin lengua, de estos besos
no reconozco tu idioma…


soundcloud.com/lola-bracco/naranjos-corto (Lola)

-
15
4comentarios 204 lecturas versolibre karma: 90

Que no se pierda un idioma, que no se extinga una lengua

Que no se pierda un idioma,
porque la ignorancia asoma,
que no se extinga una lengua,
porque la cultura mengua.

Idioma es inteligencia,
lo que hace la diferencia,
comunicación humana,
que a las regiones hermana.

Lenguaje igual a intelecto,
propio del ser más correcto,
idiosincrasia de un pueblo,
producto de su cerebro.

El habla es el fundamento,
comprensión y entendimiento,
de una raza, . . . su conciencia,
distinción y pertenencia.

Lingüístico es el problema
que se aborda en el poema,
¡globalización avanza,
como fiera, cruel, a ultranza!

Extinguiendo tradiciones
de la gente, . . . sus pasiones,
acabando con la historia
de las naciones, . . . su gloria.

¡Un no a la modernidad!,
a aquella que, sin piedad,
se cierne sobre el pasado
que, en el bien, se ha cimentado.

Si se abandona un idioma,
el daño se vuelve axioma,
si hay olvido de una lengua,
oscurantismo sin tregua.

Triste adiós a las raíces,
en el alma cicatrices,
despido a la identidad,
¡por Dios, qué barbaridad!

¿Qué decir de los dialectos,
de los viejos . . . predilectos?,
su desuso cruel presagio:
“de la costumbre . . . naufragio”.

Hay que preservar lo nuestro,
como dijera el maestro,
y enseñarle a juventudes,
de un idioma, . . . las virtudes.

Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda
México, D. F., a 19 de julio del 2013
Dedicado a mis ahijados, Licenciados en Educación Intercultural Bilingüe (Purépecha-Español*Español-Purépecha), CC. Dulce de la Cruz Séptimo y Andrés López Juan.
Reg. SEP Indautor No. 03-2013-111212464200-14
leer más   
10
3comentarios 97 lecturas versoclasico karma: 84

Amándonos en diferentes lenguas

Aún recuerdo...
aún añoro, aún recuerdo...

Cuando sonaba el timbre
Y sabía que eras tú,
Recuerdo cuando tocaba
Tu cintura y sólo eso
Nos llenaba de sensualidad,
Recuerdo tu brillante sonrisa
De dientes pequeños,
Tu mirada dulce
Aquella de mirar de ojos verdes
Y suave tocar de manos.

Notaba aquellos celos
Cuando alguien ajeno
Invadía mi espacio personal
Pero tú con mucha incomodidad.
Aquel acoplado caminar
Que dejaba a todos atrás,
Aquella cercana conversación
Al a casa regresar.
Aquellos místicos ojos
Llenos de misterios
Y preguntas por realizar,
Aquel sábado 30 de algún mes
Usaste ese suéter marrón
Que te hacia ver muy bien
Y el otro negro muy parecido
Que te hacía ver aún mejor.

El frío que me hacía abrazarte
Y de ti nunca despegarme,
El calor que a mi transmitías
Y la amistad que me dirigías.
Siempre buscando tocarme
Y cerca de tí mantenerme
A veces con un rasposo rozar
Pero lleno de sana complicidad,
Risas y mucho por esbozar.

En mi cuaderno
Dejabas aquellas notas
Y yo en el silencioso domingo
Las recordaba y añoraba,
Ese deseo de privacidad
Que me manifestabas,
Esos días en que tu olvidar
Era sin duda intencional,
Ese olvido
Que nos hacía estar más cerca,
Que nos compartía canciones
Y chistes de risas insostenibles.

Sólo a nosotros pertenecía
La realidad paralela
A la cual nuestra relación asistía.
Compartimos cosas
Los bolígrafos, los problemas,
Los mensajes o las locuras,
Los gustos, los acercamientos,
Los saludos, las respiraciones,
Las ansias de lo más bizarro
En su significado en español
Y no en ingles o francés
Otros dos que compartimos,
Me dabas las llaves del carro
Para a cada momento pedirlas
Para a cada instante ir a otro lado.

El timbre es frustrante para mi
Cada vez que suena
Pues sé que no eres tú.
Recuerdo cuanto te gustaba
El tatuaje de mi pecho.
Todo ese semanal tiempo
Trataste matemáticas enseñarme
Pero abandonabas muy tarde
Llegamos a ser tan unidos
Que nuestros bostezos
Eran en el mismo momento
O siempre que yo bostezaba
Tu luego te copiabas
Jamás tus piernas
Ignoraban a las mías
O se ausentaban de mi silla
Tocando mis pies con los tuyos
Aunque fuera por debajo de zapatos
Y hablandome al oido
Esperando que yo riera
Quiero concluir
Pero no puedo evitar añorar
Será mejor que acabe ya
O me pondré sentimental
JAJAJAJAJA.
2
sin comentarios 34 lecturas versolibre karma: 18

Denegar la desazón

DENEGAR LA DESAZÓN

Como suspiro despertándose.

El pretérito puente hospeda,
pendiente una gotita breve,
tiembla como agazapado ciprés.

¡Ínfima, intriga, íntima!.

Tanto al mirar llover,
tanto al meter entrar,
tanto al querer amar.

¡Alambicadas, audaces, aureolas!.

¡Vayan sedeñas manos albas!.
Con la fina caricia bondadosa,
con las viejas ausencias gris.

…Elegíaco, elenco, amorfo…

Sin volver intratable la tragedia.
Sin hacer suculento al reproche.
Sin salir alejándose los olvidos.

¡Oh, beatíficos repertorios probos!.

Con la torpe piedra inalterables.
Con las tardes ocres lenguajes.
Con las tareas orlas inacabables.

Abundante brío al tedio expulsa.

¡Sí, así!... Con el cielo en el pecho,
entre grises amarillentos verdosos,
sin atigrarse camaleónicos felinos.

¡Ciclópeo canguelo cerúleo!.

Entre profundas cumbres ausente.
Sin lloverse pétreos parcos y viles.
Cada uno lacónico y todo restrieto.

¡ Al unísono isócronos auténticos !.

Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
leer más   
5
sin comentarios 83 lecturas versolibre karma: 75

Escribo poesía en el idioma nativo de nuestra nación

Escribo poesía en el idioma nativo de nuestra nación.
Bosque de tierras en la lengua materna.
Y el fuego mas simple.
Algunas palabras me tocaron.
Pero no puedo leer el sonido.
Soy un amigo que ha visto dos continentes,
un poeta que choca con dos palabras.
Para encontrar agua,
solía olvidar que me quedaba en la playa.


Cocodrilo en el río lengua materna.
No arrastrará a los niños en la orilla.
Ahora, estoy apuntando de nuevo a esos jeroglíficos.
También saco agua en la playa y fluyo en las ondulaciones.
Parece que,
no tengo que ir a otro continente para encontrar algunas gotas.
Esta el sol.
Vivo en el idioma nativo de nuestra nación,
un jeroglífico.
Estoy vivo.
Yo escribo poesía.
Che-Bazan.España
leer más   
5
2comentarios 68 lecturas versolibre karma: 72

El idioma del olvido

Libro: Apotegmas en el desierto (2014)

Ha muerto un niño en África... No
recuerdo si fue en Marruecos o en Lesoto...

Nada supo de nutrientes, minerales,
vitaminas, y nadie supo que era el
hambre la razón de un llanto ahora estéril...

El pan que no probará su boca fue
seguramente digerido por un
estómago que no lo necesitaba...

Mientras tanto, los bien alimentados habitantes del planeta,
hablan de una adolescente británica que quedó atrapada
en una alcantarilla para rescatar su iPhone recién comprado.

Pero este niño que ha muerto en África nada sabrá de
tecnología, mapas y lucha entre hermanos; ni los siglos
póstumos ni las enciclopedias le pondrán nombre a una
sombra que surgió sin papeles, y partió sin enterarse
si aquello del amor al prójimo todavía está de moda.

Este niño no sabrá decir futuro o zanahoria, ni tampoco que
llegó al mundo destinado a morir desde antes de nacer.
(Solo podría dar testimonio del frío como un dardo en cada músculo).

Mientras tanto, en Dallas se inaugura una muestra de arte
con cuadros pintados por George Bush, mostrando su
"lado humano", y lo que puede hacer alguien con tiempo y dinero de sobra.

Pero este niño que ha muerto sin saber que estaba vivo nunca
conocerá el susurro de las voces que caminan por una galería de arte.

Su madre, que ha perdido otros tres hijos, comprende que
ya nada queda, más que un hundimiento en aguas turbias.
Sueños arruinados esperaban tras una puerta que nadie abrió.

En África solo se habla el idioma del olvido,
mientras los gobiernos continúan su rutina de mirar
para otro lado. Si este niño (y otros en su misma
situación) poseen derechos, se están asfixiando.

Y en otro rincón del mundo, en este preciso
momento en que un corazón pequeño se detiene,
unos pocos se reparten, entre solemnidad y banquetes,
una parte del planeta que quedaba por dividir.

La sobremesa para el rico; la basura para el
pobre, siempre y cuando sea sumiso y no
reclame una reducción gradual del deshonor.

De aquel Mesías que multiplicaba panes
hemos pasado a elegidos que los roban...

Cuando el ser humano se despoja de valores
surge en su interior la voz de la indiferencia.

La separación del alma de un cuerpo desnutrido
de piel oscura se pierde tras el humo del
suceso del último hat trick de Cristiano Ronaldo.

Un número ha muerto en África; y su cuerpo horas
después, sigue siendo aun menos frío que la estadística
que habrá de incluirlo en el informe anual de los olvidados.

En África la vida deambula tristemente
sola dentro de un descascarado laberinto...

En cambio, su reverso, la muerte,
siempre encuentra compañía...
3
1comentarios 58 lecturas versolibre karma: 39